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PÓVOA - PAMPILHOSA DA SERRA

José Augusto Simões, nasceu na Póvoa Pampilhosa da Serra em 1922 Faleceu em 2016

José Augusto Simões, nasceu na Póvoa Pampilhosa da Serra em 1922 Faleceu em 2016

 

DEDICATÓRIA

 

Blog dedicado a meu pai

JOSÉ AUGUSTO SIMÔES

Nasceu em 1922 e faleceu em 2016

E ao seu povo que o viu nescer.

Um Povo só é grande quando tem história.

A Póvoa tem uma bonita história:

a riqueza e a pureza do seu povo.

Esta é a homenagem e o agradecimento

 que presto a tão grande homem e ao poeta.

Do seu filho

Rogério Martins Simões


26.02.14

 

 

 

(DEGAS)

 

 

MENINA DA ROSA BRANCA

José Augusto Simões

 

Menina da rosa brancaGrandOptical 

Que usas no teu cabelo?

-A rosa a todos encanta

Apanhei-a no Restelo.

 

Essa rosa tão bonita

É igual ao teu andar.

A rosa que tão bem te fica

Lindo coração para amar.

 

Essas palavras de amor

A mim não dizem nada

Agradeço o seu louvor

Não fico apaixonada.

 

Esses teus olhos brilhantes

Com tua face rosada

Fazem parar os galantes

Que te querem p´ra namorada.

 

Podem parar à vontade

A todos digo que não

Ainda não tenho idade

Para dar o meu coração.

 

Todos olham rosa tão bela

Apanhada no Restelo

Muitos a morrer por ela

Quando está no teu cabelo…

 

A rosa do meu cabelo

Ninguém a pode tirar

Apanhei-a no Restelo

Numa noite de luar.

 

Usa a rosa no cabelo,

Não ponha a rosa ao peito:

Podem julgar que és modelo

E roubar-te a rosa e o jeito…

 

Lisboa, 15 de Fevereiro de 2012

(à menina da Rosa Branca da Grandoptical do Colombo)

 

 

 


31.10.13

(Foto de Padre Pedro)

EU VIA O MILHO A CRESCER

José Augusto Simões

 

Quando eu era rapazinho

Via o milho embandeirado

No passal do meu vizinho

Estava o milho bem regado

 

Para ver as espigas crescer

Tinha que ser bem pensado

Pois tudo o que queria ver

Tinha que ser autorizado

 

Eu pedi ao meu vizinho

Homem de meia-idade:

- Podes ir mesmo sozinho

Dou-te toda a liberdade

 

- Para veres as espigas crescer

Só de noite pelo luar

Muitas coisas, tu vais ver:

Terás muito para contar

 

Para vos contar o que via

Cheguei ao milho bem cedo

Vi assim o que queria

Confesso que tive medo

Antes de amanhecer

Ouvi a rã coaxar

Passou a rola a gemer

E o grilo passa a cantar

 

Quando o sol estava a raiar

Chega o coelho sem guinchar

A lebre sem berrar

A perdiz a cacarejar

O pombo a arrulhar

O pardal a chilrear

O melro a assobiar

O rouxinol a trinar

E a cotovia a cantar

 

Depois de tanta alegria

Chegou a águia a gritar

Leva o coelho em agonia

Tudo a fugir e a chorar

 

De triste também chorei

Eu já não via ninguém

Foi assim que acordei

Nos braços de minha mãe

 

Lisboa, 28 de Setembro de 2012

(Poema registado no IGAC, direitos de autor reservados)


15.12.11

 

 

 

 

POR CAMINHOS MATOS E ROCHEDOS

1)      A escola nos anos 30 do Século XX

José Augusto Simões

 

Por caminhos, mato e rochedo,

Com os livros dentro da sacola,

Que em dias de vendaval metia medo,

Sempre contentes para chegarem à escola.

 

Mais de uma légua era a jornada.

Mas as crianças gostavam de aprender:

Mesmo em dias de chuva e trovoada,

Corriam alegres sem nada temer.

 

Sempre prontos para sair da cama,

Mesmo a chover ninguém os detinha,

Assim levavam toda a semana,

Levando para o almoço: broa e sardinha.

 

Servia de escola uma casa antiga,

Sem eletricidade, água e sanitários,

As crianças chegavam sem qualquer fadiga…

Alegres faziam os seus trabalhos diários…

 

Mais de oitenta alunos, um só professor,

Quatro classes em cinquenta carteiras,

No final da primeira já era conhecedor:

Da matéria da quarta e das três primeiras.

Saída ao meio-dia de saco na mão

Na rua e no terreiro soltavam a asa…

Comem a broa sentados no chão

Os meninos da Vila almoçam em casa…

 

Depressa comem para pular!

A tudo o que vêm eles acham graça.

Inventam maneiras para brincar,

Todas as brincadeiras acabam na praça.

 

À uma hora já estão na escola,

Fazendo os trabalhos e tendo na ideia:

Que às três da tarde pegam na sacola,

Se juntam, e regressam à aldeia.

 

Tudo se passou nos anos trinta do século passado,

Eu era um desses alunos que ia para a escola,

De todo esse tempo estou bem lembrado:

Pudera eu hoje voltar a pegar na sacola…

 

Nunca mais me esqueço dessa escravidão

Descalço, molhado: fui mesmo um bravo

Comia a broa, e sardinha, sentado no chão

Hoje reconheço que era um escravo…

 

Lisboa, 5 de Novembro de 2011

 

 


05.11.11

 

 

 

FUI VER O MEU LINDO AMOR

José Augusto Simões

 

Fui ver o meu lindo amor

Apanhar uvas na vinha

Não querendo eu rumor

Do rumor que eu não tinha.

 

O meu amor sem desprimor

Era o primeiro da linha

Trabalhava com vigor

Não a queria ali sozinha.

 

Não se pode sair da aldeia

O povo não tem ideia

Dos defeitos que ele tem…

 

O povo diz mal dos outros

Que os seus erros são poucos

Mesmo os tendo também.

Lisboa, 6/8/2011

 

(Quero dar a conhecer um poema do meu querido pai, (meu mestre de poesia) José Augusto Simões,

que nasceu a 20 de Maio de 1922, no lugar da Póvoa, Pampilhosa da Serra.)


26.09.11

ANTUNES

A minha família, da Pampilhosa da Serra, do lugar da Póvoa

(autor José Augusto Simões e contributo do seu filho Rogério Martins Simões)

Atualizado em 01-08-2011 19:03:33

 

A família da minha avó paterna, Emília de Jesus Antunes, que casou com meu avô Francisco Simões, da Pampilhosa da Serra, era da Póvoa mas de acordo com os registos teve origem no lugar de Moninho.

 

Os meus tetravôs pais do meu avô BERNARDINO ANTUNES chamavam-se FRANCISCO ANTUNES E MARIA LOPES e eram naturais de Moninho.

A minha bisavó paterna chamava-se MARIA DE ALMEIDA era filha de JOÃO DE ALMEIDA E JOANA MARIA de Moninho e o meu bisavô paterno chamava-se BERNARDINO ANTUNES.

A)    FRANCISCO ANTUNES, casado com MARIA DA CONCEIÇÃO, eram naturais de Moninho. (Desconheço as datas dos nascimentos, supostamente século XVII/ XVIII)

 

B)    FRANCISCO ANTUNES, casado com MARIA LOPES. filho de Francisco Antunes e Maria da Conceição. MARIA LOPES, filha de José Fernandes e Teresa Lopes. Desconheço quantos filhos tiveram, porém já foi localizado e confirmado nos registos o nome do meu bisavô BERNARDINO ANTUNES, casado com MARIA DE ALMEIDA e ainda José Antunes nascido em Moninho no ano de 1811; Francisco Antunes, nascido em Moninho no ano de 1815; António Antunes, nascido em Moninho no ano de 1809; Manuel Antunes, nascido em Moninho no ano de 1814.

 

 

 

C)    BERNARDINO ANTUNES, natural de Moninho, era casado com MARIA DE ALMEIDA, da Póvoa, (pais da minha avó, Emília de Jesus) e tiveram 9 filhos como seguidamente descrevo:

 

  1. ANTÓNIA JOANA ANTUNES, nasceu na Póvoa a 7/1/1854 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=658156 minha tia-avó, foi mãe solteira de 4 filhos;
  2. PATROCÍNIA DE JESUS ANTUNES, nasceu na Póvoa a 18/11/1870, minha tia-avó, foi mãe de 3 filhos; http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3761&FileID=318290
  3. MARIA DE JESUS ANTUNES minha tia-avó, foi mãe de 3 filhos; 16/12/1851 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=658133  
  4. BERNARDINA DE JESUS ANTUNES, minha tia-avó, casou nas Malhadas da Serra e foi mãe de 4 filhos. Nasceu a 6/10/1858 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=658201   Desconheço o nome dos seus quatro filhos e apenas conheci alguns netos;
  5. Bernardino Antunes, meu tio-avô teve 2 filhos e nasceu na Póvoa em 1875
  6. José Joaquim Antunes, meu tio-avô teve 4 filhos e foi para o Brasil;
  7. Adelino Antunes, meu tio-avô, foi pai de 10 filhos.
  8. ANTÓNIO ANTUNES, meu tio-avô, faleceu solteiro; nasceu a 1/5/1850 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=658110
  9. EMÍLIA DE JESUS ANTUNES, nasceu a 30/10/1861 e faleceu a 14/1/1950, minha avó, teve 7 filhos. http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3760&FileID=318033

 

Passo agora a mencionar alguns dos meus parentes, filhos dos irmãos da minha avó Emília de Jesus Antunes, primos direitos de meu pai António Antunes Simões:

 

ANTÓNIA JOANA ANTUNES minha tia-avó nasceu na Póvoa a 7/1/1854 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=658156 minha tia-avó, foi mãe solteira de 4 filhos:

  1. Martinha de Jesus Antunes. Data nascimento 10/11/1873 (mãe Antónia Maria) http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3761&FileID=318368
  2. Rosalina Antunes;
  3. José Maria dos Santos;
  4. Joaquim Maria Antunes, que casou no Braçal.

 

PATROCÍNIA DE JESUS ANTUNES, nasceu na Póvoa a 18/11/1870, minha tia-avó, foi mãe de 3 filhos; http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3761&FileID=318290

  1. Olinda de Jesus Antunes;
  2. Maria dos Santos Antunes;
  3. Preciosa de Jesus Antunes, nasceu na Póvoa a 22/12/1898, filha de José Gonçalves Rito e Patrocínia de Jesus. Neta paterna de Manuel Gonçalves Rito e Francisca Ramos. http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11919&FileID=658776

 

MARIA DE JESUS ANTUNES minha tia-avó, casada com José de almeida e teve 3 filhos:

  1. Francisco de Almeida Ferreiro; nasceu 25/4/1875 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3761&FileID=318414
  2. José de Almeida Ferreiro;
  3. António de Almeida Ferreiro. Data nascimento 5/8/1882 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11907&FileID=658242

 

BERNARDINA DE JESUS ANTUNES, Nasceu a 6/10/1858 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=658201

minha tia-avó, casou nas Malhadas da Serra e foi mãe de 4 filhos. Desconheço o nome dos seus quatro filhos e apenas conheci alguns netos;

 

Bernardino Antunes, meu tio-avô teve 2 filhos: 1875

  1. Maria Emília Antunes;
  2. José Maria Antunes. (nota: é da família do Pátio do Carrasco, casou com Emília de Jesus Alexandre, de Moninho e sempre foi meu grande amigo).

 

José Joaquim Antunes, meu tio-avô, teve 4 filhos e foi para o Brasil. Apenas sei o nome de dois dos seus filhos:

  1. Sara Antunes;
  2. Eduardo Antunes.

 

Adelino Antunes, meu tio-avô, foi pai de 10 filhos:

  1. Albano Antunes;
  2. Cipriano Antunes;
  3. Francisco Antunes; pai de Eduardo Antunes e avô do Jones
  4. José Antunes (o meu padrinho);
  5. Aníbal Antunes, faleceu solteiro;
  6. António Antunes;
  7. Amália dos Santos Antunes;
  8. Beatriz Antunes;
  9. Eduardo Antunes;
  10. (um menino que faleceu com 4 anos, afilhado de minha mãe).

 

ANTÓNIO ANTUNES, meu tio-avô, faleceu solteiro; nasceu a 1/5/1850 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=658110

 

 

EMÍLIA DE JESUS ANTUNES, nasceu a 30/10/1861 e faleceu a 14/1/1950 a minha avó paterna teve 7 filhos: http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3760&FileID=318033

  1. António Antunes Simões (meu pai); Nasceu a 24/3/1880 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3765&FileID=318591  http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3765&FileID=318592
  2. Aires Augusto Simões;
  3. Albano Antunes Simões; nasceu a 10/7/1894
  4. Maria da Piedade Simões
  5. Maria de Lurdes Simões (a minha madrinha);
  6. Maria da Solidade Simões;
  7. Maria Lusitânia Simões que nasceu na Póvoa;

 

Esta é a minha linhagem por parte dos Antunes. Espero ter contribuído para reescrever, um pouco, a linha parental dos Antunes da Póvoa. E àqueles que ainda podem completar esta minha memória deixa um desafio: completem ou rectifiquem-na.

 

Para finalizar esta parte, vou recordar os nomes dos meus primos direitos e os nomes das minhas irmãs e irmão:

António Antunes Simões, nasceu em Abril de 1881, casou com Maria Ascenção Ramos (meus pais), tiveram 5 filhos:

  1. Maria da Nazaré Simões, nascida a 21 de Abril de 1913 e faleceu a 22 de Janeiro de 1975;
  2. José Maria Simões, nasceu em 1915 e faleceu em 1920;
  3. Laura da Conceição Simões nasceu em 1917 e faleceu nesse ano com 7 meses;
  4. Laura da Conceição Simões nasceu a 4 de Dezembro de 1919 e faleceu em 25 de Abril de 1997;
  5. José Augusto Simões nasceu em 20 de Maio às 5,30 da manhã, mas, por engano, estou registado como tendo nascido em 19 de Maio de 1922.

Aires Antunes Simões, meu tio, pai de 2 filhos:

  1. António de Oliveira Simões, que nasceu em Monforte, Alto Alentejo, no dia 29 de Fevereiro de 1920 e faleceu no dia 2 de Março de 1982;
  2. Ana de Oliveira Simões, nasceu Monforte, Alto Alentejo, em Março de 1922.

Albano Antunes Simões, meu tio, pai de 2 filhas:

  1. Ilda da Silva Simões nasceu em 1914 em Lisboa;
  2. Alzira da Silva Simões, que nasceu em 1920 em Lisboa.

Maria da Piedade Simões, minha tia, mãe de 5 filhos:

  1. António Maria Simões Dias nasceu a 21 de Maio de 1923 e faleceu em 1966;
  2. Aires Simões Dias nasceu em 1925 e faleceu com 2 anos de idade;
  3. Eduardo Simões Dias nasceu a 5 de Novembro de 1927;
  4. Lurdes Simões Dias nasceu o dia 5 de Novembro de 1929;
  5. Maria da Solidade Simões Dias nasceu no dia 1 de Janeiro de 1931.

Maria de Lurdes Simões, minha madrinha e tia, teve 2 filhos:

  1. Artur Simões de Almeida nasceu em 1929 e faleceu com 20 anos de idade;
  2. Fernanda Simões de Almeida Rodrigues nasceu em 1934 e é mãe da médica Dra. Manuela de Almeida Rodrigues;

Maria da Solidade Simões, minha tia, (faleceu em França) teve 1 filho:

  1. José Maria Antunes, que nasceu no dia 19 de Março de 1928 e faleceu em França.

Maria da Lusitânia Simões, minha tia, mãe de 2 filhas:

  1. Maria Luísa Simões;
  2. Dionilde Simões.

 

Em memória da minha mãe Maria Ascensão Ramos

 

José Augusto Simões

2004-02-23

Atualizado em 15-08-2011 18:27:15


25.09.11

RAMOS

A minha família, da Pampilhosa da Serra, do lugar da Póvoa.

 

Tendo por base o excelente trabalho do meu pai, José Augusto Simões, que nasceu no lugar da Póvoa em 1922; Considerando as novas tecnologias de informação que os utilizadores da internet têm à sua disposição, nomeadamente o acesso às bases de dado do site http://etombo.com, foi possível reconstruir com maior rigor a linha parental da família Ramos a que pertenço. Assim, embora da minha parte ainda não a possa dar como finda, apresento o trabalho iniciado por meu pai com algumas novidades.

Consegui localizar o registo de batismo do meu bisavô paterno, JOÃO ANTÓNIO que nasceu na Póvoa em 1794. João António era filho de JOÃO ANTÓNIO, natural do lugar de PESCANSECO do MEIO, casado com LUÍSA MARIA NUNES, natural da Póvoa. João António (filho) casou com a minha bisavó MARIA RAMOS. A minha bisavó Maria Ramos terá supostamente nascido no lugar de ALDEIA DO MEIO, filha de FRANCISCO RAMOS, natural da Aldeia do Meio e de ANA MARIA, natural da ALDEIA FUNDEIRA.

Desde sempre estranhei que o meu bisavô João António tivesse apenas dois filhos. Na verdade consegui descobrir mais 3 filhos, os abaixo identificados, passando de dois para cinco o que era normal à época.

Finalmente, como metodologia, passarei a colocar letras nos nomes das gerações mais antigas que descobrir. Assim darei a letra A) ao pai do meu bisavô João António, casado com Luísa Maria Nunes. Dado que consegui descobrir o registo de nascimento de João António (filho) foi possível identificar os nomes dos seus pais e avós.

Dado que o autor deste trabalho é meu pai, seguidamente, mantenho as relações de parentesco relacionadas com meu pai – José Augusto Simões.

Mais uma vez solicito aos descendentes desta linha dos Ramos da Póvoa, Moninho e da Aldeia do Meio para me ajudarem a preencher alguns espaços.

Meco, 15-08-2011 18:11:48

Rogério Martins Simões

Assim, passo a palavra ao meu querido pai:

A família do meu avô materno, Francisco António Ramos, era da Póvoa.

A minha avó materna, Antónia de Almeida, mãe de minha mãe, Maria da Ascensão Ramos, era da família Almeida de Moninho.

Moninho, terra querida, onde só 4 famílias não pertenciam à minha descendência.

De acordo com um testamento, cujo documento se encontra na posse do meu filho, os meus bisavôs, por parte de minha mãe, são João António e Maria Ramos.

João António era irmão de Joaquina Luiza, http://193.137.201.198/pesquisa/ODDisplay.aspx?move=next&DOId=3748&NodeID=_317637 com a profissão de “fiadeira” que nasceu na Póvoa em 1801 e era casada com Manuel Pedro e não tiveram filhos.

Parece-me, lendo aqueles documentos, que Maria Ramos, minha Bisavó, terá casado na Póvoa com o meu bisavô João António que era da Póvoa.

A verdade é que Joaquina Luiza deixou em testamento aos seus sobrinhos e meus avós, Francisco António Ramos e Antónia de Almeida, as propriedades que possuía, nomeadamente, uma terra de milho na chamada “Quebrada” e uma barroca com seis castanheiros e duas testadas, num lugar a que chamam “Vale da Maia”, adquiridas a Manuel Barata e sua mulher Joana Gonçalves.

 

 

  1. A.    MANUEL ANTÓNIO, casado com LUÍSA DE ALMEIDA. (desconheço ainda as datas dos nascimentos)

 

  1. JOÃO ANTÓNIO, natural de PESCANSECO DO MEIO, casado com LUÍSA MARIA NUNES, da PÓVOA, pais de JOÃO ANTÓNIO, do lugar da Póvoa. (Luísa Maria Nunes, era filha de JOÃO DE ALMEIDA e de MARIA NUNES, da Póvoa).

http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=657929

 

  1. JOÃO ANTÓNIO, natural da Póvoa, filho de João António e de Luísa Maria Nunes, nasceu em 1794 na Póvoa, http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=3748&NodeID=_317582  casado com MARIA RAMOS, (FRANCISCO RAMOS, natural da Aldeia do Meio e casado com Ana Maria do local de Aldeia Fundeira, são os pais de Maria Ramos. ) e tiveram 5 filhos:

 

 

1)      Maria, que nasceu na Póvoa a 15/7/1828. http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=657774

2)      António de Almeida, que nasceu na Póvoa a 29/11/1830. http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=657815

3)      Antónia, que nasceu na póvoa a 28/8/1833. http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=657854

4)      JOSÉ RAMOS, nasceu a 5/4/1835, casado com Antónia de Jesus. Os meus tios-avós (irmão do meu avô Francisco António Ramos) tiveram 4 filhos. http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=657882

 

  1. António Maria Ramos, casou com Maria da Trindade e teve 6 filhos:

1.1.   José Maria Ramos nasceu a 5 de Junho de 1916 e faleceu a 7 de Abril de 1991;

1.2.   Albano Lopes Ramos nasceu a 15/8/1919 e faleceu a 21/5/1986;

1.3.    António Maria Ramos nasceu a 9/11/1921;

1.4.   Eduardo Ramos nasceu a 12/10/1924;

1.5.   Alberto Ramos nasceu a 7/4/1933;

1.6.   Maria dos Anjos Ramos nasceu a 25/11/1935

  1. José Maria Ramos casou em Pescanseco e teve 5 filhos;

2.1.   Manuel Ramos;

2.2.   José Ramos;

2.3.   Joaquim Ramos;

  1. Bernardina de Jesus Ramos, nasceu na Póvoa a 5/12/1873 casou com José Gonçalves e tiveram 3 filhos: http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3761&FileID=318374

3.1.   Maria Gonçalves nasceu em 1907;

3.2.   Manuel Gonçalves nasceu em 1910;

3.3.   Maria da Encarnação Gonçalves nasceu em 1912.

  1. Maria de Jesus Ramos, casou na Ribeira de Praçais e teve 5 filhos:

4.1.   José Ramos;

4.2.   Eduardo Ramos;

4.3.   Francisco Ramos;

4.4.   António Ramos;

4.5.   Amália Ramos.

  1. Antónia Ramos (Tonita do Vale) não deixou descendentes. Nasceu na Póvoa a 19/1/1886 http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3761&FileID=318441 

 

5)      FRANCISCO ANTÓNIO RAMOS, nasceu na Póvoa a 24/2/1839. Filho de João António da Póvoa e Maria Ramos da Aldeia Fundeira. Neto paterno de João António, natural de Pescanseco do Meio, e Luísa Nunes da Póvoa. Neto materno de Francisco Ramos da Aldeia do Meio e Ana Maria de Aldeia Fundeira http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=657929  e casada com ANTÓNIA GONÇALVES DE ALMEIDA, nasceu em Moninho a 1/6/1836. Filha de João Rodrigues e Maria de Almeida de Moninho. Neta paterna de Custódio Rodrigues, de Pessegueiro de Baixo e Maria Henriques, do Coelhal. Neta materna de Francisco de Almeida, natural da Moninho e Josefa Gonçalves, natural das Moradias.

http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=11906&FileID=657895

(Os meus avós) tiveram 3 filhos:

 

  1. ANTÓNIO RAMOS DE ALMEIDA, meu tio, que nasceu 9 de agosto de 1875, e faleceu no ano de 1937. Casou com Maria da Conceição, natural de Porto de Castanheira, Freguesia de Teixeira – Arganil. Não deixaram descendentes. http://193.137.201.198/pesquisa/ImageFullScreen.aspx?DOId=3761&FileID=318423

 

  1. JOSÉ RAMOS DE ALMEIDA, meu tio, que nasceu em 17/9/1877 e faleceu em 6/6/1966. Era casado com Palmira da Conceição, que nasceu na Póvoa em 1894  e tiveram 4 filhos:

2.1.   José Augusto Ramos de Almeida nasceu em 14/10/1917;

2.2.   Maria dos Anjos Ramos nasceu a 1/7/1921;

2.3.   Laura Ramos (Laurita) nasceu 11/8/1922;

2.4.   Eduardo Ramos de Almeida nasceu em 11/12/1930.

  1. MARIA DA ASCENSÃO RAMOS, minha mãe, que nasceu em 6 de Janeiro de 1882 e faleceu em 12 de Março de 1938. http://193.137.201.198/pesquisa//ImageFullScreen.aspx?DOId=11907&FileID=658224 Avós maternos: JOÃO RODRIGUES E MARIA GONÇALVES DE ALMEIDA. Casou com meu pai ANTÓNIO ANTUNES SIMÕES que nasceu a 24/03/1880 e do seu casamento tiveram 5 filhos:

3.1.   Maria da Nazaré Simões, nascida a 21 de Abril de 1913 e faleceu a 22 de Janeiro de 1975;

3.2.   José Maria Simões, nasceu em 1915 e faleceu em 1920;

3.3.   Laura da Conceição Simões nasceu em 1917 e faleceu nesse ano com 7 meses;

3.4.   Laura da Conceição Simões nasceu a 4 de Dezembro de 1919 e faleceu em 25 de Abril de 1997;

3.5.   José Augusto Simões nasceu em 20 de Maio às 5,30 da manhã, mas, por engano, estou registado como tendo nascido em 19 de Maio de 1922.

 

Em memória da minha mãe Maria Ascensão Ramos

 

José Augusto Simões

2004-02-23

Atualizado em 15-08-2011 18:19:37

 


11.06.10

 

(José Augusto Simões, Rogério Martins Simões, e Isabel Martins Assunção)

 

SONHOS LOUCOS...

José Augusto Simões

 

Quando eu saí da escola

Comecei a ficar obcecado;

Não queria ficar na aldeia

Só para ser pastor de gado.

 

A agricultura não dava,

Era o que na aldeia existia.

Para procurar outra sorte

Só na sede de freguesia.

 

Um dia, de manhã cedo,

De muito frio, e nevoeiro,

Segui por reles caminhos,

Fui parar a Pessegueiro.

 

Ao chegar a Pessegueiro

Estava lá tudo vazio,

Não parou aí a sorte,

Caminhou para o Machio.

 

Quando cheguei ao Machio,

Procurei-a numa eira,

Ela, aí, não quis parar:

Voou para a Amoreira.

 

Caminhei para a Amoreira

Só encontrei uma rosa,

A sorte não ficou por lá:

Seguiu para a Pampilhosa.

 

 

Não gostou da Pampilhosa

Mas, deixou lá um letreiro:

-“Não vi ninguém na rua,

Caminhei para Janeiro.”

 

Fui procurá-la a Janeiro:

Lindas casas muito belas.

Era quase Fevereiro…

Quando cheguei a Dornelas.

 

Quando entrei em Dornelas

Logo me perdi num quelho

Aí recebi um recado:

-Fui para Unhais-o-Velho.

 

Segui p´ra Unhais-o-Velho,

Procurei-a num passal,

Nem sequer por ali passou,

Foi direitinha ao Vidual.

 

Segui para o Vidual

Uma senhora disse então:

- Menino não me leve a mal;

Foi para a Vila de Feijão.

 

Conhecendo eu bem Feijão,

Gente hospitaleira e gentil,

Todos conheciam a sorte,

Era natural do Cabril.

 

Depressa cheguei ao Cabril,

Estava à porta sentada,

Logo se deitou na cama

De correr estava cansada.

 

Eu corri todo o concelho.

No Cabril perdi a esperança.

Quando olhei para o meu corpo

Era uma pequena criança.

 

Uma senhora me disse:

- Menino não corras à toa!

-Se queres procurar a sorte

Tens de ir para Lisboa.

 

Era uma senhora de idade,

Aceitei o seu conselho,

Ainda estou a ver a velhinha,

Em frente do meu espelho.

 

Nunca encontrei a sorte,

Quando eu precisava dela,

Agora que estou velhinho,

Já posso passar sem ela.

 

Lisboa, 5 de Junho de 2010


23.03.10

 

 

 

 

 

 

 

HISTÓRIAS ANTIGAS….

 

Amanhã é Domingo

Vou ao moinho…

Se me queres ver

Vai ter ao caminho.

 

Filho duma mãe…

Não me compreende.

- O pai do menino

Na cama se estende!

 

Chegas ao caminho

A estrada é estreita

Entramos no mato

Está a cama feita!

 

A cama está feita

Não precisa de enxerga

Só é preciso teres

Tesa bem a verga …

 

A cama está feita

Logo se agacha

Pega-se na verga

Mete bem na racha!

 

Metida na racha

Até o mato dança

Bates à vontade

A racha não cansa

 

Depois da primeira

É a tua vez

Em vez de uma só

Dás duas ou três…

 

Está o trabalho feito

Olhas bem para o lado

Eu vou para o moinho

E tu pró Valado

 

Vais para o Valado

Passas no caminho

Se tiveres mais fome

Vai ter ao moinho.

 

José Augusto Simões

12-10-2006

(Nasceu em 1922)


09.01.10

 

Maria de Lurdes Simões e Bernardino de Almeida

 

 

 

Maria de Lurdes Simões e Bernardino de Almeida. A madrinha e tia do meu pai:
 
 
“A pedido da minha avó (Maria Fernanda Simões de Almeida Rodrigues) envio a fotografia dos meus bisavós,
Maria de Lurdes Simões e Bernardino de Almeida.
Cumprimentos
Inês Victor”
 
Desde menino que oiço contar ao meu pai, José Augusto Simões, histórias de vida, exemplos de solidariedade e de amor que caíram em desuso.
Como já aqui foi escrito pela pena do meu pai e pela minha, meu pai ficou órfão de pai e mãe com 14 anos de idade.
Foi já em Lisboa que teve conhecimento da morte e do funeral de sua mãe, e minha avó, a Ti- Mariquitas, Maria da Ascenção Ramos.
Meu pai, após a morte do meu avô António Simões, veio viver para Lisboa, para a casa da minha tia-avó, sua tia e madrinha, e irmã do meu avô, Maria de Lurdes Simões, casada com Bernardino de Almeida, que residiam no Pátio do Carrasco 19 – 2º Direito. Foi o seu tio Bernardino quem arranjou emprego para o meu pai.
Sempre escutei palavras de muito apreço, de muita ternura, de muito amor quando se referia à sua madrinha, a tia Lurdes Simões. Recordo-me de visitar a casa no Pátio do Carrasco, era muito menino e sempre fui bem recebido.
Mas há um facto que nunca esqueço: meu pai sempre me disse que a sua madrinha era muito bonita. Hoje tenho o prazer de vos dar a conhecer a minha tia-avó, MARIA DE LURDES SIMÕES e o meu tio-avô BERNARDINO DE ALMEIDA.
Quero agradecer à minha prima, e prima direita do meu pai, Maria Fernanda Simões de Almeida Rodrigues, ter mandado a fotografia da madrinha do meu pai.
Vejam como era bonita!
Prima, bem-haja por este momento de partilha e de felicidade para o meu pai com os seus lúcidos 87 anos.
Beijos,
Rogério Martins Simões 
 
 
Francisco Simões, o meu avô, que casou na Póvoa com Emília de Jesus Antunes, a minha avó paterna os quais tiveram 7 filhos. Tanto o meu pai como mais 5 tios nasceram na Pampilhosa da Serra:
1.     António Antunes Simões (meu pai);
2.     Aires Augusto Simões;
3.     Albano Antunes Simões;
4.     Maria da Piedade Simões
5.     Maria de Lurdes Simões (a minha madrinha);
6.     Maria da Solidade Simões;
7.     Maria Lusitânia Simões que nasceu na Póvoa;
Autor, José Augusto Simões

 

 

Todos os poemas escritos e publicados neste blog

da autoria de Rogério Martins Simões,

ou sob pseudónimo, ROMASI,

estão devidamente protegidos pelos direitos de autor.

(Registados no Ministério da Cultura

- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –

Processo n.º 2079/09)

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Memórias e poesia de um Beirão

nascido em Maio de 1922.

.Poesia e muita sabedoria de um poeta serrano com 91 anos



Obrigado pela visita ao blog do meu pai,

homem notável, impedido de estudar

por ter ficado órfão de pai e mãe aos 14 anos.

A sua memória é notável

sabe de tudo

é uma casa cheia!

Viva a poesia.

e se a vida não nos conhecer

porque nos esqueceu,

lembremos à vida que existimos e vivemos.

Obriga meu querido pai

por me ter ensinado

a escrever poesia

Seu filho, vosso filho

Rogério Martins Simões



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